O Dia Nacional de Doação de Cordão Umbilical foi instituída com o objetivo de estimular esse tipo de doação, pois o material que seria jogado fora tornou-se, em alguns casos, a única chance de transplante para vários doentes. Mas você já tinha ouvido falar que o cordão umbilical pode salvar vidas?
O que há de tão importante no cordão umbilical?
Após o nascimento do bebê, a placenta e o sangue do cordão umbilical são, rotineiramente, descartados. Porém, o sangue que resta neste material é extremamente rico em células jovens, imaturas e com capacidade de dar origem a todas as células do sangue. Essas células são capazes de produzir os elementos do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas) essenciais para o transplante de medula óssea.
E como a doação pode ajudar?
Existem muitas doenças graves cujo tratamento necessita do transplante deste tipo de célula e, durante vários anos, a única fonte era a medula óssea. Mas, para que o transplante de medula possa ter sucesso, é necessário que ela seja o mais compatível possível com o paciente e, achar um doador assim é muito difícil, mesmo na própria família.
O sangue de cordão tornou-se, nos últimos anos, importante fonte de obtenção destas células. É um material facilmente obtido e manipulável, que não necessita ser totalmente compatível com o receptor, como no caso da medula óssea, sendo baixa a possibilidade de rejeição.
Como ser doadora?
Como qualquer outra doação, a opção de doar o sangue do cordão também deve ser voluntária. Existem as opções de doação para banco público, onde o material pode ser utilizado por qualquer paciente que necessite de um transplante ou pode ser feita a doação familiar direcionada, onde o sangue pode ser utilizado em benefício de alguém da família que precise do transplante. Nesse caso, é a mãe do bebê que autoriza.
A doação é muito simples. Se a mãe quiser doar, deve manifestar sua vontade durante a internação para o parto, quando será realizada uma entrevista para avaliar os antecedentes clínicos, cirúrgicos, obstétricos, ginecológicos e de doença hereditária na família da mãe e do pai do bebê, a fim de verificar a aptidão para ser doadora.
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