Exercitar-se faz um bem danado: deixa o corpo firme e forte, é ótimo para o coração, previne doenças como o câncer, diminui o excesso de peso, ajuda a controlar a glicemia e, de lambuja, melhora a memória até de gente sem qualquer problema cognitivo. Aliás, em quem tem uma demência como o Alzheimer, não parece ser diferente.
Há dados, por exemplo, de que portadores dessa doença neurodegenerativa que passaram a fazer caminhadas regularmente ao longo de um ano reduziram o declínio da cognição nesse período. Mas como será que o exercício agiria na intimidade dos neurônios cerebrais?
A explicação para isso consiste no fato de que a atividade física libera um hormônio que tem um efeito protetor sobre as células nervosas, protegendo a memória de quem sofre com Alzheimer. Mas ainda há muitos estudos pela frente para se aprofundar e nos fazer entender mais sobre este assunto.
Por enquanto, o que se tem certeza é de que — além de não fumar, beber álcool apenas com moderação, ter uma dieta equilibrada — os tais 150 minutos semanais de exercício físico podem ajudar bastante a manter a cabeça.
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