O corona vírus esgota, e não apenas por quem foi contaminado por ele. A OMS denominou de fadiga pandêmica o cansaço derivado do esgotamento gerado pela hipervigilância e pelo medo de um vírus que não se pode ver.
Mesmo que necessário, não é fácil permanecer firme com os cuidados depois de tanto tempo de pandemia. Desinfetar roupas, embalagens e alimentos após a ida ao supermercado, o uso constante da máscara e as inúmeras vezes que passamos álcool em gel nas mãos já se tornou parte da rotina. Entretanto são situações que podem nos deixar esgotados, estressando nosso sistema hormonal e endócrino tornando algumas pessoas mais vulneráveis a certos transtornos.
Além disso a situação econômica, e as vidas prejudicadas pelo vírus são notícias que nos bombardeiam todos os dias, causando um sentimento de incertezas.
O bem-estar precisa ser a prioridade. Assim como nos cuidamos fisicamente ao colocarmos uma máscara ou cumprirmos os protocolos de segurança, temos que dedicar especial cuidado ao nosso bem-estar interior.
É preciso focar no que depende de nós, no aqui e agora. Não conhecemos o amanhã, então pensemos diariamente naquilo que podemos fazer para nos sentirmos bem dentro das possibilidades e dos recursos que estão ao nosso alcance.
O autocuidado é o mais importante: desfrutar de uma boa alimentação, incluir exercícios físicos na rotina, caminhar para receber a dose diária de vitamina D, separar um momento para fazer o que gostamos, recuperando hobbies como ler, rir, jogar, brincar, conversar e compartilhar esses momentos com quem nos faz bem, mesmo que virtualmente, e claro, caso se sinta afetado devidos as notícias ruins, evitar sempre que possível os noticiários.
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