Engana-se quem pensa que na cozinha todo óleo é igual: o ingrediente primário do qual cada produto é feito determina não só ganhos imensuráveis para a saúde de quem o consome como também qual tipo de utilização ele permite.
Confira diferentes tipos de óleo e os prós e contras de cada um:
Óleo de uva
Benefícios: Rico em vitamina E, é um super antioxidante que ajuda na revitalização da pele. É rico também em Omega 6, com propriedades anti-inflamatórias. Desvantagem: Por ser adocicado, não agrada a todos pelo paladar.
Melhor forma de utilizar: Como hidratante para o corpo e para pele. E pode ser também utilizado para temperar saladas e fazer frituras, pois não forma substância cancerígenas em altas temperaturas.
Óleo de semente de abóbora
Benefícios: Poderoso antioxidante, tem efeito de calmante natural e potencializa o nosso sistema imunológico. Desvantagens: Não pode ser utilizado para frituras, pois é sensível ao calor. Melhor forma de utilizar: Para temperar saladas e em preparações culinárias.
Óleo de oliva
Benefícios: Ele ajuda a diminuir o colesterol ruim e aumenta o bom colesterol. É rico em antioxidantes que impedem a oxidação do colesterol e o acúmulo de placas de gorduras nos vasos sanguíneos. Desvantagens: Não pode ser utilizado para frituras, somente em preparações de pratos quentes, onde o calor é controlado. Melhor forma de utilizar: É recomendável para molhos de salada e pratos quentes – e sempre que possível no final do preparo.
Óleo de canola
Benefícios: O óleo de canola contém menor teor de gordura saturada, se comparado com outros óleos, e é rico em ômega 3 e ômega 6. Desvantagem: A canola cultivada no mundo é geneticamente alterada a fim de que consiga sobreviver ao plantio realizado com o uso de pesticidas nocivos tanto à planta quanto aos seres humanos. E esses agrotóxicos ficam armazenados justamente nos lipídeos da planta, ou seja, em seu óleo, que consumimos.
Melhor forma de utilizar: Melhor optar por um óleo mais saudável.
Óleo de girassol
Benefícios do uso: Este óleo é rico em vitamina E, que ajuda a prevenir doenças como asma, artrite reumatoide e câncer de cólon. Desvantagem: Ele é rico em ácidos poli-insaturados, que podem reagir com o organismo oxidando e danificando o sangue arterial. O excesso desses ácidos também pode elevar os níveis de pressão arterial, causando distúrbios renais e outras complicações graves. Melhor forma de utilizar: Melhor optar por um óleo mais saudável.
Óleo de linhaça
Benefícios do uso: O óleo de linhaça é saboroso e conhecido por sua alta concentração de ácidos graxos ômega 3, que reduz a inflamação nas articulações, pele e rins, e reduz os níveis de colesterol. Desvantagem: Não pode ser esquentado, sendo utilizado somente em preparações a frio. Melhor forma de utilizar: Na salada.
Óleo de abacate
Benefícios do uso: É rico em beta-sitosterol, gorduras monoinsaturadas, vitamina A e um alto teor de vitamina E. E por conter essas propriedades nutricionais o óleo ajuda a reduzir os níveis de cortisol, hormônio responsável pela compulsão por comer e pelo acúmulo de gordura na região do abdome. Desvantagem: Não tem. Melhor forma de utilizar: Pode ser consumido puro ou ser utilizado em preparações quentes, como refogados e frituras, sem alterar sua estrutura química.
Óleo de amendoim
Benefícios do uso: É rico em vitamina E e Ômega 6, que é um renovador celular. O óleo tem grande quantidade de gorduras monoinsaturadas/insaturadas, que previnem a formação de coágulos nas artérias, protegendo o coração. Desvantagem: Seu uso deve ser moderado, se consumido em grandes quantidades, pode perder o efeito. Melhor forma de utilizar: Pode ser usado em frituras, já que é mais resistente à oxidação do que os demais óleos e azeites, além de não engrossar, não soltar fumaça e nem escurecer durante o processo de fritura.
Óleo de coco
Benefícios do uso: Tem propriedades antiviral, antifúngica e antibacterianas. Contém triglicerídeos de cadeia média, que é de fácil absorção, não acumulando na forma de gordura. Desvantagem: Por ser metabolizado no fígado, portanto quem possui alguma doença hepática deve evitar o consumo excessivo. Melhor forma de utilizar: Em saladas e em preparações quentes, até mesmo em frituras, pois é resistente a altas temperaturas e não sofre deterioração.
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